segunda-feira, 23 de maio de 2016

Política: arte sagrada de construir jardins.

Política é a arte sagrada de construir jardins, existem políticos por vocação e por profissão.
Quando a Política é exercida por Profissão, pelo ganho que dela provém , surgem os Gigolôs, que são verdadeiros parasitas que se instalam no poder ( neste caso vamos ter os leões de chácara, que defendem seu dono, sua dona, visando o lucro que dali poderão obter ).
Assim a comunidade, a sociedade, o País, O Mundo perde a poesia, e surgem todo tipo de gigolôs, cada qual tendo o seu preço.



No contraponto podemos encontrar os Políticos Jardineiros, que cuidam do bem público em beneficio de todos, neste caso são aqueles que amam o que fazem.
A merendeira que capricha no tempero , o médico que atende o paciente como gente, o professor que transforma suas aulas em obras de arte dignas de filmes ganhadores de Oscar, policiais que protegem todos sem diferenciar a classe social, o vereador que luta por conquistas sociais …
Já os gigolôs querem ganhar, não importa como, a merendeira que odeia comida, o médico que odeia pacientes pobres, o professor que detesta crianças e adolescentes, o policial que desrespeita os mais elementares direitos humanos, o vereador que está mais preocupado em colocar nomes de ruas, e empregar familiares ou obter mais um cargo. 



E o Povo ????



Neste caso vale citar Rubem Alves:

” Mas uma das características do povo
é a facilidade com que ele é enganado.
O povo é movido pelo poder das imagens
e não pelo poder da razão.


Quem decide as eleições e a democracia são os produtores de imagens.
Os votos, nas eleições, dizem quem é o artista
que produz as imagens mais sedutoras.
O povo não pensa.
Somente os indivíduos pensam.
Mas o povo detesta os indivíduos que se recusam
a ser assimilados à coletividade.
Uma coisa é a massa de manobra sobre a qual os espertos trabalham.

Nem Freud, nem Nietzsche confiavam no povo.

Durante a revolução cultural, na China de Mao-Tse-Tung,
o povo queimava violinos em nome da verdade proletária.
Não sei que outras coisas o povo é capaz de queimar.”

Texto adaptado: Por Marcio Filósofo

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