Ninguém sabe ao certo, mas provavelmente não. Evidências sobre a existência da cidade de Tróia e sobre uma guerra entre ela e os gregos até já foram encontradas, mas sobre o lendário cavalo, nada. Entretanto, essa história é tão boa que conquistou até Hollywood: no filme Tróia, o eqüino mitológico divide as atenções com o astro Brad Pitt. O artifício grego de construir um enorme cavalo de madeira, recheá-lo de soldados e abandoná-lo diante das muralhas de Tróia é descrito em detalhes no poema épico Eneida, do poeta latino Virgílio. Ele conta como os gregos, fingindo abandonar a guerra, retiraram-se para uma ilha próxima, deixando o cavalo como oferenda a Atena, deusa protetora de Tróia. Os troianos acolheram o presente e, durante a noite, os guerreiros que estavam dentro dele abriram as portas da cidade para a entrada do exército grego, que massacrou os rivais. Outros relatos sobre essa fantástica história são atribuídos ao poeta Homero, mas a própria existência do escritor como personagem histórico é incerta. Se o cavalo de fato existiu, deve ter sido construído por volta do ano 1250 a.C., quando teria ocorrido a famosa guerra, no litoral oeste da atual Turquia. "Vários sítios da atual costa turca foram destruídos entre os séculos 12 e 13 a.C. Ou seja, os poemas reduzem a uma cidade acontecimentos que abalaram toda a região na época", diz a historiadora Maria Cristina Kormikiaria, da Universidade de São Paulo (USP). Real ou não, o Cavalo de Tróia teve um papel fundamental. "Ele foi um símbolo de guerra importante para os gregos. Há quem se refira a ele como o primeiro tanque de guerra da humanidade", diz outra historiadora, Margarida Maria de Carvalho, da Unesp de Franca (SP).
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Filosofar é Preciso
Na juventude, não devemos hesitar em filosofar; na velhice, não devemos deixar de filosofar. Nunca é cedo nem tarde demais para cuidar da própria alma. Quem diz que não é ainda, ou já não é mais, tempo de filosofar, parece-se ao que diz que não é ainda, ou já não é mais, tempo de ser feliz. Jovens ou velhos, devemos sempre filosofar; no último caso, para rejuvenescermos ao contato do bem, pela lembrança dos dias passados, e no primeiro, para sermos, embora jovens, tão firmes quanto um ancião diante do futuro. É mister, pois, estudar os meios de adquirir a felicidade; quando a temos, temos tudo; quando a não temos, fazemos tudo por adquiri-la.
Epicuro, in "A Conduta na Vida"
Origem do nome Política
Política denomina arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados; aplicação desta arte aos negócios internos da nação (política interna) ou aos negócios externos (política externa). Nos regimes democráticos,a ciência política é a atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua militância. A palavra tem origem nos tempos em que os gregos estavam organizados em cidades-estado chamadas "polis", nome do qual se derivaram palavras como "politiké" (política em geral) e "politikós" (dos cidadãos, pertencente aos cidadãos), que estenderam-se ao latim "politicus" e chegaram às línguas européias modernas através do francês "politique" que, em 1265 já era definida nesse idioma como "ciência do governo dos Estados". O termo política é derivado do grego antigo πολιτεία (politeía), que indicava todos os procedimentos relativos à pólis, ou cidade-Estado. Por extensão, poderia significar tanto cidade-Estado quanto sociedade, comunidade, coletividade e outras definições referentes à vida urbana.
Por Marcio Filósofo
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Todos os homens buscam a felicidade. E não há exceção. Independentemente dos diversos meios que empregam, o fim é o mesmo. O que leva um homem a lançar-se à guerra e outros a evitá-la é o mesmo desejo, embora revestido de visões diferentes. O desejo só dá o último passo com este fim. É isto que motiva as ações de todos os homens, mesmo dos que tiram a própria vida.
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Mitologia grega: A caixa de Pandora
Pandora
Na mitologia grega, Pandora ("a que possui todos os dons", ou "a que é o dom de todos os deuses") foi a primeira mulher, criada por Zeus como punição aos homens pela ousadia do titã Prometeu em roubar aos céus o segredo do fogo.
Origem
Pandora era a filha primogênita de Zeus que, aos 9 anos de idade, recebeu de presente de seu pai o colar usado por Prometeu que foi retirado dele ao pagar a sua pena por roubar o fogo dos deuses. Pandora, então, arranjou uma caixa para pôr seu colar, a mesma caixa em que ela guardou a sua mente e as lembranças de seu primeiro namorado, cujo nome era Narciso. A caixa podia apenas guardar bens de todo o tipo, com exceção de bens materiais. Como o colar era um bem material, ele se auto-destruiu.
Para Pandora o colar tinha valor sentimental, o que a fez chorar por muitos dias seguidos sem parar. Como a caixa guardava lembranças com a intenção de sempre recordar-las ao "dono", Pandora sempre se sentia triste. Tentou destruir a caixa para ver se ela se esquecia do fato, mas não funcionou, a caixa era fruto de um grande feitiço, que a impedia de ser destruída. Pandora então, aos 36 anos, se matou. Não aguentou viver mais de 27 anos com aquela "maldição".
Caixa de Pandora
A caixa de Pandora é uma expressão muito utilizada quando se quer fazer referência a algo que gera curiosidade, mas que é melhor não ser revelado ou estudado, sob pena de se vir a mostrar algo terrível, que possa fugir de controle. Esta expressão vem do mito grego, que conta sobre a caixa que foi enviada com Pandora a Epimeteu.
Pandora foi enviada a Epimeteu, irmão de Prometeu, como um presente de Zeus. Prometeu, antes de ser condenado a ficar 30.000 anos acorrentado no Monte Cáucaso, tendo seu fígado comido pelo abutre Éton todos os dias,alertou o irmão quanto ao perigo de se aceitar presentes de Zeus.
Epimeteu, no entanto, ignorou a advertência do irmão e aceitou o presente do rei dos deuses, tomando Pandora como esposa. Pandora trouxe uma caixa (uma jarra ou ânfora, de acordo com diferentes traduções), enviada por Zeus em sua bagagem. Epimeteu acabou abrindo a caixa, e liberando os males que haveriam de afligir a humanidade dali em diante: a velhice, o trabalho, a doença, a loucura, a mentira e a paixão. No fundo da caixa, restou a Esperança (ou segundo algumas interpretações, a Crença irracional ou Credulidade). Com os males liberados da caixa, teve fim a idade de ouro da humanidade.
Interpretação
Pode-se perguntar quanto ao sentido desta lenda: por que uma caixa, ou jarra, contendo todos os males da humanidade conteria também a Esperança? Na Ilíada, Homero conta que, na mansão de Zeus, haveria duas jarras, uma que guardaria os bens, outra os males. A Teogonia de Hesíodo não as menciona, contentando-se em dizer que sem a mulher, a vida do homem não é viável, e com ela, mais segura. Hesíodo descreve Pandora como um "mal belo" (καλὸν κακὸν/kalòn kakòn).
O nome "Pandora" possui vários significados: panta dôra, a que possui todos os dons, ou pantôn dôra, a que é o dom de todos (dos deuses).
A razão da presença da Esperança com os males deve ser procurada através de uma tradução mais acurada do texto grego. A palavra em grego é ἐλπίς/elpís, que é definida como a espera de alguma coisa; pode ser traduzida como esperança, mas essa tradução seguramente é arbitrária. Uma tradução melhor poderia ser "antecipação", ou até o temor irracional. Graças ao fechamento por Pandora da jarra no momento certo, os homens sofreriam somente dos males, mas não o conhecimento antecipado deles, o que provavelmente seria pior.
Eles não viveriam o temor perpétuo dos males por vir, tornando suas vidas possíveis. Prometeu se felicita assim de ter livrado os homens da obsessão com a própria morte. Uma outra interpretação ainda sugere que este último mal é o de conhecer a hora de sua própria morte e a depressão que se seguiria por faltar a esperança.
Um outro símbolo está inserido neste mito. A jarra (pithos) nada mais é que uma simples ânfora: um vaso muito grande, que serve para guardar grãos. Este vaso só fica cheio através do esforço, do trabalho no campo, seu conteúdo então simboliza a condição humana. Por conseqüência, será a mulher que a abrirá e a servirá, para alimentar a família.
Uma aproximação deste mito pode ser feita com a Queda de Adão e Eva, relatada no livro do Gênesis. Em ambos os mitos é a mulher, previamente avisada (por Deus, na Bíblia, ou, aqui, por Prometeu e por Zeus), que comete um erro irremediável (comendo o fruto proibido, na Bíblia, ou, aqui, abrindo a caixa, ou jarra, de Pandora), condenando assim a humanidade a uma vida repleta de males e sofrimentos. Todavia, a versão bíblica pode ser interpretada como mais indulgente com a mulher, que é levada ao erro pela serpente, mas que divide a culpa com o homem.
A mentalidade politeísta vê Pandora como a que deu ao homem a possibilidade de se aperfeiçoar através das provas e da adversidade (o que os monoteístas chamam de males). Ela lhe dá assim a força de enfrentar estas provas com a Esperança. Na filosofia pagã, Pandora não é a fonte do mal; ela é a fonte da força, da dignidade e da beleza, portanto, sem adversidade o ser humano não poderia melhorar.
Por Marcio Filósofo
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
O QUE IMPORTA!
Mude, cresça, não pelos outros, mas por você mesmo. Lute, continue, acredite, não se renda tão facilmente aos obstáculos impostos pela sociedade, quando você quer, sonha e acredita verdadeiramente, seus sonhos podem se tornar realidade. Não abaixe a cabeça em uma derrota, saiba ser humilde e se desculpar nas horas certas. Saiba agradecer a todos aqueles que te ajudaram a chegar onde você está agora. Nunca deixe que os pensamentos ou as palavras de pessoas alheias te prejudiquem, o que realmente importa é a opinião daqueles que te amam, afinal são eles que sabem dos seus segredos e que te aturam o tempo inteiro e aqueles que te julgam sem conhecer, certamente têm seus argumentos baseados em boatos inventados para te prejudicar.
O CAMINHO DA VIDA
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.
A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.
Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.
Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
Charles Chaplin
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
O Excesso de Informação e a Ignorância
O excesso de abundância de informação pode fazer do cidadão um ser muito mais ignorante. Eu explico. Acho que as possibilidades tecnológicas para desenvolver a massificação da informação têm sido muito rápidas. No entanto, o cidadão não dispõe dos elementos e da formação adequados para saber escolher e selecionar o que leva a que ande perdido nessa selva. Precisamente, nesse desnível é onde se dá a instrumentalização em prejuízo do indivíduo e, portanto, a desinformação.
José Saramago, in 'La Jornada (2004)'
sábado, 9 de novembro de 2013
A história secreta da renúncia de Bento XVI
Paris - Os especialistas em assuntos do Vaticano afirmam que o Papa Bento XVI decidiu renunciar em março passado, depois de regressar de sua viagem ao México e a Cuba. Naquele momento, o papa, que encarna o que o diretor da École Pratique des Hautes Études de Paris (Sorbonne), Philippe Portier, chama “uma continuidade pesada” de seu predecessor, João Paulo II, descobriu em um informe elaborado por um grupo de cardeais os abismos nada espirituais nos quais a igreja havia caído: corrupção, finanças obscuras, guerras fratricidas pelo poder, roubo massivo de documentos secretos, luta entre facções, lavagem de dinheiro. O Vaticano era um ninho de hienas enlouquecidas, um pugilato sem limites nem moral alguma onde a cúria faminta de poder fomentava delações, traições, artimanhas e operações de inteligência para manter suas prerrogativas e privilégios a frente das instituições religiosas.
Muito longe do céu e muito perto dos pecados terrestres, sob o mandato de Bento XVI o Vaticano foi um dos Estados mais obscuros do planeta. Joseph Ratzinger teve o mérito de expor o imenso buraco negro dos padres pedófilos, mas não o de modernizar a igreja ou as práticas vaticanas. Bento XVI foi, como assinala Philippe Portier, um continuador da obra de João Paulo II: “desde 1981 seguiu o reino de seu predecessor acompanhando vários textos importantes que redigiu: a condenação das teologias da libertação dos anos 1984-1986; o Evangelium vitae de 1995 a propósito da doutrina da igreja sobre os temas da vida; o Splendor veritas, um texto fundamental redigido a quatro mãos com Wojtyla”. Esses dois textos citados pelo especialista francês são um compêndio prático da visão reacionária da igreja sobre as questões políticas, sociais e científicas do mundo moderno.
O Monsenhor Georg Gänsweins, fiel secretário pessoal do papa desde 2003, tem em sua página web um lema muito paradoxal: junto ao escudo de um dragão que simboliza a lealdade o lema diz “dar testemunho da verdade”. Mas a verdade, no Vaticano, não é uma moeda corrente. Depois do escândalo provocado pelo vazamento da correspondência secreta do papa e das obscuras finanças do Vaticano, a cúria romana agiu como faria qualquer Estado. Buscou mudar sua imagem com métodos modernos. Para isso contratou o jornalista estadunidense Greg Burke, membro da Opus Dei e ex-integrante da agência Reuters, da revista Time e da cadeia Fox. Burke tinha por missão melhorar a deteriorada imagem da igreja. “Minha ideia é trazer luz”, disse Burke ao assumir o posto. Muito tarde. Não há nada de claro na cúpula da igreja católica.
A divulgação dos documentos secretos do Vaticano orquestrada pelo mordomo do papa, Paolo Gabriele, e muitas outras mãos invisíveis, foi uma operação sabiamente montada cujos detalhes seguem sendo misteriosos: operação contra o poderoso secretário de Estado, Tarcisio Bertone, conspiração para empurrar Bento XVI à renúncia e colocar em seu lugar um italiano na tentativa de frear a luta interna em curso e a avalanche de segredos, os vatileaks fizeram afundar a tarefa de limpeza confiada a Greg Burke. Um inferno de paredes pintadas com anjos não é fácil de redesenhar.
Bento XVI acabou enrolado pelas contradições que ele mesmo suscitou. Estas são tais que, uma vez tornada pública sua renúncia, os tradicionalistas da Fraternidade de São Pio X, fundada pelo Monsenhor Lefebvre, saudaram a figura do Papa. Não é para menos: uma das primeiras missões que Ratzinger empreendeu consistiu em suprimir as sanções canônicas adotadas contra os partidários fascistóides e ultrarreacionários do Mosenhor Levebvre e, por conseguinte, legitimar no seio da igreja essa corrente retrógada que, de Pinochet a Videla, apoiou quase todas as ditaduras de ultradireita do mundo.
Bento XVI não foi o sumo pontífice da luz que seus retratistas se empenham em pintar, mas sim o contrário. Philippe Portier assinala a respeito que o papa “se deixou engolir pela opacidade que se instalou sob seu reinado”. E a primeira delas não é doutrinária, mas sim financeira. O Vaticano é um tenebroso gestor de dinheiro e muitas das querelas que surgiram no último ano têm a ver com as finanças, as contas maquiadas e o dinheiro dissimulado. Esta é a herança financeira deixada por João Paulo II, que, para muitos especialistas, explica a crise atual.
Em setembro de 2009, Ratzinger nomeou o banqueiro Ettore Gotti Tedeschi para o posto de presidente do Instituto para as Obras de Religião (IOR), o banco do Vaticano. Próximo à Opus Deis, representante do Banco Santander na Itália desde 1992, Gotti Tedeschi participou da preparação da encíclica social e econômica Caritas in veritate, publicada pelo papa Bento XVI em julho passado. A encíclica exige mais justiça social e propõe regras mais transparentes para o sistema financeiro mundial. Tedeschi teve como objetivo ordenar as turvas águas das finanças do Vaticano. As contas da Santa Sé são um labirinto de corrupção e lavagem de dinheiro cujas origens mais conhecidas remontam ao final dos anos 80, quando a justiça italiana emitiu uma ordem de prisão contra o arcebispo norteamericano Paul Marcinkus, o chamado “banqueiro de Deus”, presidente do IOR e máximo responsável pelos investimentos do Vaticano na época.
João Paulo II usou o argumento da soberania territorial do Vaticano para evitar a prisão e salvá-lo da cadeia. Não é de se estranhar, pois devia muito a ele. Nos anos 70, Marcinkus havia passado dinheiro “não contabilizado” do IOR para as contas do sindicato polonês Solidariedade, algo que Karol Wojtyla não esqueceu jamais. Marcinkus terminou seus dias jogando golfe em Phoenix, em meio a um gigantesco buraco negro de perdas e investimentos mafiosos, além de vários cadáveres. No dia 18 de junho de 1982 apareceu um cadáver enforcado na ponte de Blackfriars, em Londres. O corpo era de Roberto Calvi, presidente do Banco Ambrosiano. Seu aparente suicídio expôs uma imensa trama de corrupção que incluía, além do Banco Ambrosiano, a loja maçônica Propaganda 2 (mais conhecida como P-2), dirigida por Licio Gelli e o próprio IOR de Marcinkus.
Ettore Gotti Tedeschi recebeu uma missão quase impossível e só permaneceu três anos a frente do IOR. Ele foi demitido de forma fulminante em 2012 por supostas “irregularidades” em sua gestão. Tedeschi saiu do banco poucas horas depois da detenção do mordomo do Papa, justamente no momento em que o Vaticano estava sendo investigado por suposta violação das normas contra a lavagem de dinheiro. Na verdade, a expulsão de Tedeschi constitui outro episódio da guerra entre facções no Vaticano. Quando assumiu seu posto, Tedeschi começou a elaborar um informe secreto onde registrou o que foi descobrindo: contas secretas onde se escondia dinheiro sujo de “políticos, intermediários, construtores e altos funcionários do Estado”. Até Matteo Messina Dernaro, o novo chefe da Cosa Nostra, tinha seu dinheiro depositado no IOR por meio de laranjas.
Aí começou o infortúnio de Tedeschi. Quem conhece bem o Vaticano diz que o banqueiro amigo do papa foi vítima de um complô armado por conselheiros do banco com o respaldo do secretário de Estado, Monsenhor Bertone, um inimigo pessoal de Tedeschi e responsável pela comissão de cardeais que fiscaliza o funcionamento do banco. Sua destituição veio acompanhada pela difusão de um “documento” que o vinculava ao vazamento de documentos roubados do papa.
Mais do que querelas teológicas, são o dinheiro e as contas sujas do banco do Vaticano os elementos que parecem compor a trama da inédita renúncia do papa. Um ninho de corvos pedófilos, articuladores de complôs reacionários e ladrões sedentos de poder, imunes e capazes de tudo para defender sua facção. A hierarquia católica deixou uma imagem terrível de seu processo de decomposição moral. Nada muito diferente do mundo no qual vivemos: corrupção, capitalismo suicida, proteção de privilegiados, circuitos de poder que se autoalimentam, o Vaticano não é mais do que um reflexo pontual e decadente da própria decadência do sistema.
Tradução: Katarina Peixoto
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Quantos papas a Igreja Católica já teve em sua história?
Confira a lista com todos os papas da Igreja Católica; veja quantos papas já existiram desde São Pedro e quais foram os nomes mais adotados
Bento XVI decidiu renunciar ao posto de líder mundial da Igreja Católica e deixa o cargo neste dia 28 de fevereiro de 2013. Aos 85 anos, o terceiro papa mais velho da história - atrás apenas de Leão XII, que morreu aos 93 anos, e Clemente X, que chegou aos 86 anos - alegou que sua condição de saúde já não é adequada para o exercício das funções. Joseph Ratzinger é o 265º papa da Igreja Católica, e o primeiro a renunciar desde Gregório XII, em 1415.
Qualquer homem católico pode ser eleito Papa? Veja curiosidades
O primeiro papa na Igreja Católica foi São Pedro, um dos 12 apóstolos de Jesus Cristo. Nascido em 10 a.C, Simão Pedro exerceu seu pontificado entre os anos 30 e 67. Ele é considerado o fundador, com São Paulo, da Igreja. O cargo de primeiro papa, porém, só foi dado a Pedro muitos anos depois: tal título começou a ser usado apenas cerca de dois séculos mais tarde.
Bento é o segundo nome papal mais frequente, junto com Gregório: ambos foram usados 16 vezes até 2013. O nome mais adotado entre os pontífices é João, utilizado por 23 papas diferentes. No entanto, há algumas lacunas nesses casos: nunca houve um João XX, e João XVI e Bento X são considerados antipapas pela Igreja Católica - não constando, assim, na lista sucessória de papas.
Durante um período na história, houve mais de um papa reivindicando poder sobre a Igreja: foi o Grande Cisma do Ocidente, uma crise religiosa que ocorreu na Igreja Católica de 1378 a 1417. Nessa época, houve um papa em Roma e outro em Avignon, na França - posteriormente, também em Pisa, na Itália, haveria outro religioso afirmando ser o legítimo líder da cristandade. Quando o cisma terminou, o papado foi estabelecido definitivamente em Roma e os demais pontífices do período foram declarados antipapas. Confira nas tabelas abaixo o nome de cada pontífice, seu local de nascimento e duração do papado, divididos de acordo com o século em que foi iniciado.
NOME | ORIGEM E DURAÇÃO DO PAPADO |
São Pedro | Betsaida, papa de 30 a 67 |
São Lino | Túscia, papa de 67 a 76 |
Santo Anacleto | Roma, papa de 76 a 88 |
São Clemente I | Roma, papa de 88 a 97 |
Santo Evaristo | Grécia, papa de 97 a 105 |
NOME | ORIGEM E DURAÇÃO DO PAPADO |
Santo Alexandre I | Roma, papa de 105 a 115 |
São Sisto I | Roma, papa de 115 a 125 |
São Telésforo | Grécia, papa de 125 a 136 |
Santo Higino | Grécia, papa de 136 a 140 |
São Pio I | Aquiléia, papa de 140 a 155 |
Santo Aniceto | Síria, papa de 155 a 166 |
São Sotero | Campânia, papa de 166 a 175 |
Santo Eleutério | Epiro, papa de 175 a 189 |
São Vitor I | África, papa de 189 a 199 |
São Zeferino | Roma, papa de 199 a 217 |
NOME | ORIGEM E DURAÇÃO DO PAPADO |
São Calisto I | Roma, papa de 217 a 222 |
Santo Urbano I | Roma, papa de 222 a 230 |
São Ponciano | Roma, papa de 230 a 235 |
Santo Antero | Grécia, papa de 235 a 236 |
São Fabiano | Roma, papa de 236 a 250 |
São Cornélio | Roma, papa de 251 a 253 |
São Lúcio I | Roma, papa de 253 a 254 |
Santo Estevão I | Roma, papa de 254 a 257 |
São Sisto II | Grécia, papa de 257 a 258 |
São Dionísio | papa de 259 a 268 |
São Félix I | Roma, papa de 269 a 274 |
Santo Eutiquiano | Luni, papa de 275 a 283 |
São Caio | Dalmácia, papa de 283 a 296 |
São Marcelino | Roma, papa de 296 a 304 |
NOME | ORIGEM E DURAÇÃO DO PAPADO |
São Marcelo I | Roma, papa de 308 a 309 |
Santo Eusébio | Grécia, papa de 309 a 309 |
São Melquíades | África, papa de 311 a 314 |
São Silvestre I | Roma, papa de 314 a 335 |
São Marcos | Roma, papa de 336 a 336 |
São Júlio I | Roma, papa de 337 a 352 |
Libério | Roma, papa de 352 a 366 |
São Dâmaso I | Espanha, papa de 366 a 384 |
São Sirício | Roma, papa de 384 a 399 |
Santo Anastácio I | Roma, papa de 399 a 401 |
NOME | ORIGEM E DURAÇÃO DO PAPADO |
Santo Inocêncio I | Albano, papa de 401 a 417 |
São Zósimo | Grécia, papa de 417 a 418 |
São Bonifácio I | Roma, papa de 418 a 422 |
São Celestino I | Campânia, papa de 422 a 432 |
São Sisto III | Roma, papa de 432 a 440 |
São Leão Magno | Túscia, papa de 440 a 461 |
Santo Hilário | Sardenha, papa de 461 a 468 |
São Simplício | Tivoli, papa de 468 a 483 |
São Félix III (II)* | Roma, papa de 483 a 492 |
São Galásio I | África, papa de 492 a 496 |
Anastácio II | Roma, papa de 496 a 498 |
São Símaco | Sardenha, papa de 498 a 514 |
*Félix II (papa de 355 a 365) é considerado um antipapa e não figura na lista de pontífices. |
NOME | ORIGEM E DURAÇÃO DO PAPADO |
São Hormisdas | Frosinone, papa de 514 a 523 |
São João I | Túscia, papa de 523 a 526 |
São Félix IV (III) | Sâmnio, papa de 526 a 530 |
Bonifácio II | Roma, papa de 530 a 532 |
João II | Roma, papa de 533 a 535 |
Santo Agapito I | Roma, papa de 535 a 536 |
São Silvério | Campânia, papa de 536 a 537 |
Vigílio | Roma, papa de 537 a 555 |
Pelágio I | Roma, papa de 556 a 561 |
João III | Roma, papa de 561 a 574 |
Bento I | Roma, papa de 575 a 579 |
Pelágio II | Roma, papa de 579 a 590 |
São Gregório I | Roma, papa de 590 a 604 |
NOME | ORIGEM E DURAÇÃO DO PAPADO |
Sabiniano | Túscia, papa de 604 a 607 |
Bonifácio III | Roma, papa de 607 a 608 |
São Bonifácio IV | Marsi, papa de 608 a 615 |
São Adeodato I | Roma, papa de 615 a 618 |
Bonifácio V | Nápoles, papa de 619 a 625 |
Honório I | Campânia, papa de 625 a 638 |
Severino | Roma, papa em 640 |
João IV | Dalmácia, papa de 640 a 642 |
Teodoro I | Grécia, papa de 642 a 649 |
São Martinho I | Todi, papa de 649 a 655 |
Santo Eugênio I | Roma, papa de 654 a 657 |
São Vitaliano | Segni, papa de 657 a 672 |
Adeodato II | Roma, papa de 672 a 676 |
Dono | Roma, papa de 676 a 678 |
Santo Ágato | Sicília, papa de 678 a 681 |
São Leão II | Sicília, papa de 682 a 683 |
São Bento II | Roma, papa de 684 a 685 |
João V | Síria, papa de 685 a 686 |
Cônon | Trácia, papa de 686 a 687 |
São Sérgio I | Síris, papa de 687 a 701 |
NOME | ORIGEM E DURAÇÃO DO PAPADO |
João VI | Grécia, papa de 701 a 705 |
João VII | Grécia, papa de 705 a 707 |
Sisínio | Síria, papa de 707 a 708 |
Constantino I | Síria, papa de 708 a 715 |
São Gregório II | Roma, papa de 715 a 731 |
São Gregório III | Síria, papa de 731 a 741 |
São Zacarias | Grécia, papa de 741 a 752 |
Estevão II | Roma, papa de 752 a 757 |
São Paulo I | Roma, papa de 757 a 767 |
Estevão III | Roma, papa de 768 a 772 |
Adriano I | Roma, papa de 772 a 795 |
São Leão III | Roma, papa de 795 a 816 |
NOME | ORIGEM E DURAÇÃO DO PAPADO |
Estevão IV | Sicília, papa de 816 a 817 |
São Pascoal I | Roma, papa de 817 a 824 |
Eugênio II | Roma, papa de 824 a 827 |
Valentim I | Roma, papa de 827 a 827 |
Gregório IV | Roma, papa de 827 a 844 |
Sério II | Roma, papa de 844 a 847 |
São Leão IV | Roma, papa de 847 a 855 |
Bento III | Roma, papa de 855 a 858 |
São Nicolau I | Roma, papa de 858 a 867 |
Adriano II | Roma, papa de 867 a 872 |
João VIII | Roma, papa de 872 a 882 |
Mariano I | Gellese, papa de 882 a 884 |
Santo Adriano III | Roma, papa de 884 a 885 |
Estevão V | Roma, papa de 885 a 891 |
Formoso | Óstia, papa de 891 a 896 |
Bonifácio VI | Roma, papa de 896 a 896 |
Estevão VI | Roma, papa de 896 a 897 |
Romano | Gallese, papa de 897 a 897 |
Teodoro II | Roma, papa de 897 a 897 |
João IX | Tivoli, papa de 898 a 900 |
Bento IV | Roma, papa de 900 a 903 |
NOME | ORIGEM E DURAÇÃO DO PAPADO |
Leão V | Árdea, papa em 903 |
Sérgio III | Roma, papa de 904 a 911 |
Anastácio III | Roma, papa de 911 a 913 |
Lando | Sabina, papa de 913 a 914 |
João X | Tossignano, papa de 914 a 928 |
Leão VI | Roma, papa de 928 a 928 |
Estevão VII | Roma, papa de 929 a 931 |
João XI | Roma, papa de 931 a 935 |
Leão VII | Pavia, papa de 936 a 939 |
Estevão VIII | Roma, papa de 939 a 942 |
Marino II | Roma, papa de 942 a 946 |
Agapito II | Roma, papa de 946 a 955 |
João XII | Roma, papa de 955 a 964 |
Leão VIII | Roma, papa de 963 a 965 |
Bento V | Roma, papa de 964 a 966 |
João XIII | Túscia, papa de 965 a 972 |
Bento VI | Roma, papa de 973 a 974 |
Bento VII | Roma, papa de 974 a 983 |
João XIV | Roma, papa de 983 a 984 |
João XV | Roma, papa de 985 a 996 |
Gregório V | Saxônia, papa de 996 a 999 |
Silvestre II | Alvérnia, papa de 999 a 1003 |
NOME | ORIGEM E DURAÇÃO DO PAPADO |
João XVII | Roma, papa de 1003 a 1004 |
João XVIII | Roma, papa de 1004 a 1009 |
Sérgio IV | Roma, papa de 1009 a 1012 |
Bento VIII | Túscia, papa de 1012 a 1024 |
João XIX | Túscia, papa de 1024 a 1032 |
Bento IX | Túscia, papa de 1032 a 1045 |
Silvestre III | Roma, papa em 1045 |
Bento IX (2ª vez) | Túscia, papa em 1045 |
Gregório VI | Roma, papa de 1045 a 1046 |
Clemente II | Saxônia, papa de 1046 a 1047 |
Bento IX (3ª vez) | Túscia, papa de 1047 a 1048 |
Dâmaso II | Baviera, papa de 1048 a 1049 |
São Leão IX | Egisheim-Dagsburg, papa de 1049 a 1055 |
Vitor II | Dolinstein-Hirschberg, papa de 1055 a 1057 |
Estevão X | Lorena, papa de 1057 a 1059 |
Nicolau II | Borgonha, papa de 1059 a 1061 |
Alexandre II | Milão, papa de 1061 a 1073 |
São Gregório VII | Túscia, papa de 1073 a 1085 |
Beato Vitor III | Benevento, papa de 1086 a 1087 |
Beato Urbano II | França, papa de 1088 a 1099 |
Pascoal II | Ravena, papa de 1099 a 1118 |
NOME | ORIGEM E DURAÇÃO DO PAPADO |
Gelásio II | Gaeta, papa de 1118 a 1119 |
Calisto II | Borgonha, papa de 1119 a 1124 |
Honório II | Fagnano, papa de 1124 a 1130 |
Inocêncio II | Roma, papa de 1130 a 1143 |
Celestino II | Castelo, papa de 1143 a 1144 |
Lúcio II | Bolonha, papa de 1144 a 1145 |
Beato Eugênio III | Pisa, papa de 1145 a 1153 |
Anastácio IV | Roma, papa de 1153 a 1154 |
Adriano IV | Inglaterra, papa de 1154 a 1159 |
Alexandre III | Siena, papa de 1159 a 1181 |
Lúcio III | Lucca, papa de 1181 a 1185 |
Urbano III | Milão, papa de 1185 a 1187 |
Gregório VIII | Benevento, papa em 1187 |
Clemente III | Roma, papa de 1187 a 1191 |
Celestino III | Roma, papa de 1191 a 1198 |
Inocêncio III | Anagni, papa de 1198 a 1216 |
NOME | ORIGEM E DURAÇÃO DO PAPADO |
Honório III | Roma, papa de 1216 a 1227 |
Gregório IX | Anagni, papa de 1227 a 1241 |
Celestino IV | Milão, papa em 1241 |
Inocêncio IV | Gênova, papa de 1243 a 1254 |
Alexandre IV | Anagni, papa de 1254 a 1261 |
Urbano IV | Troyes, papa de 1261 a 1264 |
Clemente IV | França, papa de 1265 a 1268 |
Beato Gregório X | Placência, papa de 1271 a 1276 |
Beato Inocêncio V | Savóia, papa de 1276 a 1276 |
Adriano V | Gênova, papa em 1276 |
João XXI | Portugal, papa de 1276 a 1277 |
Nicolau III | Roma, papa de 1277 a 1280 |
Matinho IV | França, papa de 1281 a 1285 |
Honório IV | Roma, papa de 1285 a 1287 |
Nicolau IV | Ascoli, papa de 1288 a 1292 |
São Celestino V | Isérnia, papa de 1294 a 1294 |
Bonifácio VIII | Anagni, papa de 1294 a 1303 |
NOME | ORIGEM E DURAÇÃO DO PAPADO |
Beato Bento XI | Treviso, papa de 1303 a 1304 |
Clemente V | França, papa de 1305 a 1314 |
João XXII | Cahors, papa de 1316 a 1334 |
Bento XII | França, papa de 1335 a 1342 |
Clemente VI | França, papa de 1342 a 1352 |
Inocêncio VI | França, papa de 1352 a 1362 |
Bento Urbano V | França, papa de 1362 a 1370 |
Gregório XI | França, papa de 1370 a 1378 |
Grande Cisma do Ocidente - papas romanos | |
Urbano VI | Nápoles, papa de 1378 a 1389 |
Bonifácio IX | Nápoles, papa de 1389 a 1404 |
NOME | ORIGEM E DURAÇÃO DO PAPADO |
Inocêncio VII | Sulmona, papa de 1404 a 1406 |
Gregório XII | Veneza, papa de 1406 a 1415 |
Papas depois do Grande Cisma | |
Martinho V | Roma, papa de 1417 a 1431 |
Eugênio IV | Veneza, papa de 1431 a 1447 |
Nicolau V | Sarzana, papa de 1447 a 1455 |
Calisto III | Valência, papa de 1455 a 1458 |
Pio II | Siena, papa de 1458 a 1464 |
Paulo II | Veneza, papa de 1464 a 1471 |
Sisto IV | Savona, papa de 1471 a 1484 |
Inocêncio VIII | Gênova, papa de 1484 a 1492 |
Alexandre VI | Valência, papa de 1492 a 1503 |
NOME | ORIGEM E DURAÇÃO DO PAPADO |
Pio III | Siena, papa em 1503 |
Júlio II | Savona, papa de 1503 a 1513 |
Leão X | Florença, papa de 1513 a 1521 |
Adriano VI | Ultrecht, papa de 1522 a 1523 |
Clemente VII | Florença, papa de 1523 a 1534 |
Paulo III | Roma, papa de 1534 a 1549 |
Júlio III | Roma, papa de 1550 a 1555 |
Marcelo II | Montepulciano, papa em 1555 |
Paulo IV | Nápoles, papa de 1555 a 1559 |
Pio IV | Milão, papa de 1559 a 1565 |
São Pio V | Bosco, papa de 1566 a 1572 |
Gregório XIII | Bolonha, papa de 1572 a 1585 |
Sisto V | Grottammare, papa de 1585 a 1590 |
Urbano VII | Roma, papa em 1590 |
Gregório XIV | Cremona, papa de 1590 a 1591 |
Inocêncio IX | Bolonha, papa em 1591 |
Clemente VIII | Florença, papa de 1592 a 1605 |
NOME | ORIGEM E DURAÇÃO DO PAPADO |
Leão XI | Florença, papa em 1605 |
Paulo V | Roma, papa de 1605 a 1621 |
Gregório XV | Bolonha, papa de 1621 a 1623 |
Urbano VIII | Florença, papa de 1623 a 1644 |
Inocêncio X | Roma, papa de 1644 a 1655 |
Alexandre VII | Siena, papa de 1655 a 1667 |
Clemente IX | Pistoia, papa de 1667 a 1669 |
Clemente X | Roma, papa de 1670 a 1676 |
Beato Inocêncio XI | Como, papa de 1676 a 1689 |
Alexandre VIII | Veneza, papa de 1689 a 1691 |
Inocêncio XII | Nápoles, papa de 1691 a 1700 |
Clemente XI | Urbino, papa de 1700 a 1721 |
NOME | ORIGEM E DURAÇÃO DO PAPADO |
Inocêncio XIII | Roma, papa de 1721 a 1724 |
Bento XIII | Roma, papa de 1724 a 1730 |
Clemente XII | Florença, papa de 1730 a 1740 |
Bento XIV | Bolonha, papa de 1740 a 1758 |
Clemente XIII | Veneza, papa de 1758 a 1769 |
Clemente XIV | Rimini, papa de 1769 a 1774 |
Pio VI | Cesana, papa de 1775 a 1799 |
Pio VII | Cesena, papa de 1800 a 1823 |
NOME | ORIGEM E DURAÇÃO DO PAPADO |
Leão XII | Fabriano, papa de 1823 a 1829 |
Pio VIII | Cingoli, papa de 1829 a 1830 |
Gregório XVI | Belluno, papa de 1831 a 1846 |
Pio IX | Senigallia, papa de 1846 a 1878 |
Leão XIII | Carpineto, papa de 1878 a 1903 |
NOME | ORIGEM E DURAÇÃO DO PAPADO |
São Pio X | Riese, papa de 1903 a 1914 |
Bento XV | Gênova, papa de 1914 a 1922 |
Pio XI | Milão, papa de 1922 a 1939 |
Pio XII | Roma, papa de 1939 a 1958 |
João XXIII | Sotto II Monte, papa de 1958 a 1963 |
Paulo VI | Concesio, papa de 1963 a 1978 |
João Paulo I | Belluno, papa de 1978 a 1978 |
João Paulo II | Polônia, papa de 1978 a 2005 |
NOME | ORIGEM E DURAÇÃO DO PAPADO |
Bento XVI | Baviera, papa de 2005 a 2013 |
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