terça-feira, 28 de outubro de 2014

VIVA O "POVO" BRASILEIRO!





O princípio da democracia é:  "A MAIORIA VENCE" .

Temos de tirar o chapéu para o povo brasileiro, por ter o conhecimento que a EDUCAÇÃO do nosso País é a melhor e mais qualificada das AMÉRICAS, a SAÚDE vai muito bem obrigado, quando um brasileiro necessita do SUS nem precisa se preocupar, não tem dificuldade alguma para fazer qualquer exame, melhor, em alguns casos os médicos vão atender em casa, que maravilha! Ah e a SEGURANÇA!? Essa nem se fala, todos os brasileiros se sentem muito seguros, como exemplo temos nossos bancos, principalmente na Bahia, as taxas de homicídios só diminuem em todos os estados do nordeste.
                                                                   
CORRUPÇÃO: é o uso das competências legisladas por funcionários do governo para fins privados ilegítimos. 

Esta palavra CORRUPÇÃO não faz sentido em um país de políticos honestos como o nosso.

E OS PROGRAMAS SOCIAIS???? Esse sim é a melhor forma de ajudar o povo brasileiro,  alguns dizem  que o BOLSA FAMÍLIA ou BOLSA VOTO sei lá, serve para ajudar os considerados pobres a colocar seus filhos na UNIVERSIDADE, tenho que tirar o chapéu,  " princípio da democracia é:  "A MAIORIA VENCE".  

E VIVA A DEMOCRACIA !!!! PARABÉNS AO POVO BRASILEIRO!!!!


Por Marcio Filósofo

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

A Arte da Guerra

Estou consciente de vos ter falado de muitas coisas que por vós mesmos haveis podido aprender e ponderar. Não obstante, fi-lo, como ainda hoje vos disse, para melhor vos poder mostrar, através delas, os aspectos formais desta matéria,e, ainda, para satisfazer aqueles - se fosse esse o caso - que não tivessem tido, como vós, a oportunidade de sobre elas tomar conhecimento. Parece-me que, agora, já só me resta falar-vos de algumas regras gerais, com as quais deveis estar perfeitamente identificados. São as seguintes: 
- Tudo o que é útil ao inimigo é prejudicial para ti, e, tudo o que te é útil prejudica o inimigo. 
- Aquele que, na guerra, for mais vigilante a observar as intenções do inimigo e mais empenho puser na preparação do seu exército, menos perigos correrá e mais poderá aspirar à vitória. 
- Nunca leves os teus soldados para o campo de batalha sem, previamente, estares seguro do seu ânimo e sem teres a certeza de que não têm medo e estão disciplinados e convictos de que vão vencer. 
- É preferível vencer o inimigo pela fome do que pelas armas. A vitória pelas armas depende muito mais da fortuna do que da virtude. 
- Nenhuma decisão é melhor do que aquela que permanece em segredo até ao momento da sua execução. 
- Nada há de maior utilidade na guerra do que saber reconhecer uma oportunidade e não a deixar fugir. 
- A natureza produz poucos homens valentes; em contra partida, a astúcia e o treino fornecem bastantes. 
- Na guerra, a disciplina vale bem mais do que a exaltação. 
- Quando do exército inimigo saem homens para vir para o teu serviço, se forem fiéis tratar-se-á sempre de uma boa aquisição, porque as forças do adversário enfraquecem muito mais com a perda dos que desertam do que com a dos que morrem, ainda que a designação de desertor seja suspeita para os novos amigos e odiosa para os antigos. 
- Na organização para uma batalha, é preferível constituir, atrás da primeira frente, uma reserva, que possa prestar auxílio, do que, para tornar a frente maior, dispersar as suas tropas. 
- Dificilmente é derrotado todo aquele que consegue avaliar corretamente as suas forças e as do inimigo. 
- Vale mais a virtude dos soldados do que o seu número; algumas vezes, porém, o valor da posição ocupada supera a virtude dos combatentes. 
- As coisas inesperadas e repentinas perturbam os exércitos; as coisas habituais e graduais impressionam muito menos; por conseguinte, antes de travar batalha com um inimigo desconhecido, farás o teu exército habituar-se a ele através de pequenas escaramuças. 
- Perseguir desordenadamente um inimigo já derrotado é correr o risco de passar de vencedor a vencido. 
- Aquele que não prepara devidamente os abastecimentos necessários à vida do exército é derrotado sem o recurso às armas. 
- Quem confia mais na cavalaria do que na infantaria, ou mais na infantaria do que na cavalaria, que saiba escolher o terreno em conformidade. 
- Quando, durante o dia, quiseres verificar se algum espião se introduziu no acampamento, faz com que cada soldado recolha ao seu alojamento. 
- Muda o plano de operações quando te aperceberes de que o inimigo foi capaz de o prever. 
- Antes de tomares uma decisão, aconselha-te com muitos; quando souberes o que vais fazer, partilha a decisão com poucos.
- Quando estão aquartelados, os soldados dominam-se com o temor e as punições; depois, quando se conduzem ao combate, com a esperança e as recompensas. 
- Os grandes capitães nunca vão para uma batalha senão quando a isso são constrangidos ou quando a oportunidade o impõe. 
- Esforça-te para que os teus inimigos não saibam como vais organizar o teu exército para o combate. Seja qual for essa organização, faz com que as primeiras linhas possam ser recolhidas pelas segundas e pelas terceiras. 
- Se não queres criar confusão, não atribuas a uma batalha, durante o combate, uma missão diferente daquela que inicialmente lhe estava atribuída. 
- Enquanto os incidentes imprevistos com dificuldade se remedeiam, os esperados com facilidade se resolvem. 
- Os homens, o ferro, o dinheiro e o pão constituem o nervo da guerra, mas, destes quatro, os dois primeiros são os mais necessários, porque os homens e o ferro, juntos, encontram o dinheiro e o pão, mas dinheiro e pão, somados, não encontram os homens e o ferro. 
- Um rico desarmado é o prêmio do soldado pobre. 
- Acostumai os vossos soldados a desprezar o viver delicado e o vestir luxuoso. 


Maquiavel

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Seleção brasileira: A verdade oculta!

Foto UOL
Dunga desentendeu-se com membros do estafe da Argentina no dia 11 de outubro, em amistoso realizado em Pequim. Dois dias depois, já em Cingapura, discutiu com o jornalista Tino Marcos, da TV Globo. No entanto, esses não foram os únicos conflitos que o treinador da seleção brasileira expôs durante a passagem da equipe pela Ásia. Os jogos de outubro serviram para escancarar uma crise entre elenco e comissão técnica e a Pitch, empresa detentora dos direitos de partidas da equipe nacional.
A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) tem na verdade um contrato com a ISE. A empresa árabe tem direito de explorar até 2022 os direitos comerciais de todos os amistosos da seleção brasileira, e esse trabalho é repassado para a inglesa Pitch.
Anunciado em 2012, o acordo foi descrito por Marco Polo del Nero, vice-presidente da CBF, como algo de "importância vital". O dirigente chegou a dizer que estava "encantado" por ter a Pitch como responsável por organização e comercialização dos jogos da seleção.
Até aquela época, segundo reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo", a Pitch jamais havia organizado um jogo de futebol. A agência inglesa de marketing esportivo tem como principal foco a venda de direitos de mídia.
A ISE paga US$ 1 milhão (R$ 2,4 milhões) por jogo da seleção e fica com todas as receitas. A Pitch costuma revender cada partida por um valor entre R$ 2 milhões e R$ 3 milhões, além de participação nas receitas.
O problema é que o contrato da CBF com a ISE dá plenos poderes à companhia. Portanto, os jogos da seleção são definidos de acordo com interesses comerciais da Pitch, que tem foco extremamente voltado ao mercado asiático, além do resultado de prospecção de mercado (é necessário encontrar alguém que desembolse a cota que a companhia cobra por partida).
Foi a Pitch que colocou o Superclássico das Américas de 2014 em uma data-Fifa – as duas edições anteriores, em 2011 e 2012, tinham sido disputadas apenas por jogadores de clubes brasileiros e argentinos. Também foi por decisão da empresa que o confronto foi realizado no Ninho de Pássaro, em Pequim. E aí começaram as reclamações.
Antes da partida contra a Argentina, Dunga fez de tudo para expressar descontentamento. Falou mal do regulamento do Superclássico (limite de três substituições), do desgaste causado por uma viagem tão longa, do excesso de poluição em Pequim e do gramado ruim do Ninho de Pássaro.
Dunga voltou a subir o tom contra a Pitch antes e depois da vitória por 4 a 0 sobre o Japão, em Cingapura. Reclamou do gramado do National Stadium, da mudança de temperatura e até por ter jogado um dia depois da seleção asiática, que havia enfrentado a Jamaica na sexta-feira (10) – o Superclássico foi realizado no sábado (11).
"Enfrentamos o Japão, que tinha jogado num dia anterior ao nosso, não tem diferença de fuso horário e trocou cinco ou seis atletas de uma partida para outra", enumerou Dunga em entrevista coletiva. "Com a poluição nós temos de jogar. O campo ruim está aí e temos de jogar. Seria bom se tivéssemos um campo melhor pelo espetáculo que as pessoas vêm assistir", completou o treinador em outro momento da conversa com jornalistas.
Jogadores também criticaram duramente as condições encontradas nos amistosos realizados na Ásia. O principal foco deles foi o gramado do National Stadium, em Cingapura. Inaugurado em 2014, o aparato de US$ 1,8 bilhão (R$ 3,4 bilhões) só havia sido usado uma vez para futebol e precisou de muita areia para corrigir falhas no campo.
"Uma dificuldade foi o gramado", avaliou Diego Tardelli. "Foi bem difícil jogar nesse gramado", concordou o meia Oscar.
As condições em campo, porém, são apenas parte do problema da seleção com a Pitch. Também há um desacordo sobre organização e estrutura do estádio. Em Pequim, funcionários da CBF reclamaram da morosidade e da falta de tato de funcionários responsáveis pelo evento. O ambiente chegou a ser descrito por pessoas da entidade como um dos "mais complicados" em que o Brasil já esteve.
Em Cingapura, uma medida do quanto a organização foi conturbada foi o excesso de filas. Na entrada, torcedores se aglomeravam no portão a mais de duas horas do início da partida. "Nós não estamos acostumados com eventos desse porte", admitiu um dos seguranças. "As pessoas trazem muitas coisas que não podem entrar. A revista demora", explicou o profissional.
O interior do estádio também teve problemas. Houve falta de energia elétrica na área de imprensa, e a internet não funcionou durante o jogo entre Brasil e Japão. Bares e lanchonetes na parte de dentro também tiveram grandes filas antes e depois da partida.
A Pitch não respondeu aos pedidos de entrevista feitos pela reportagem. Contudo, funcionários da empresa culpam os responsáveis pelos jogos pelos problemas organizacionais. No caso do amistoso de Cingapura, por exemplo, toda a gestão do evento foi feita pela JFA (Associação de Futebol do Japão, na sigla em inglês).
A ISE já havia sido responsável pelos amistosos da seleção entre 2006 e 2010. O atual contrato foi selado ainda na gestão de Ricardo Teixeira à frente da CBF, em negociação intermediada por Dirk Hollstein. O executivo já foi funcionário da ISL, empresa que, segundo a Fifa, pagou R$ 29,4 milhões a João Havelange e ao próprio Teixeira.
As relações conturbadas da ISE não param por aí. De acordo com a consultoria PriceWaterhouseCoopers, a empresa esteve envolvida em operações de lavagem de dinheiro e pagamento a Mohamed bin Hammam, ex-presidente da CAF (Confederação Asiática de Futebol).

Guilherme Costa UOL

Desabafo de um cidadão indignado

Leia abaixo o desabafo de um cidadão indignado com a situação brasileira e que, segundo ele, se cansou de ficar calado. Yvan Ayres é advogado em MT e acha que é chegada a hora de nós, cidadãos, reagirmos, para pelo menos, tentar deixar algo de melhor aos nossos filhos.
O que queremos?
“Pão e circo. Educação não. Educação é prejudicial. Educar o povo é abrir seus olhos para a podridão que já causa vômitos nos que a compreendem, mas é minoria. Uma minoria esmagada por um exército de iletrados que continuam sorrindo com um pão sujo na mão, um circo armado e nenhuma visão”.  (Christian Gurtner).
No Império Romano, uma das formas de desviar a atenção da população dos problemas causados pelo Estado, era a política do pão e circo (panis et circenses).
Num país novo como o Brasil, farto em recursos naturais e climáticos, mas duramente vilipendiado por políticos e administradores inescrupulosos e corruptos, principalmente por aqueles que passaram anos na oposição pregando a ética e a honestidade, pousando de paladinos da moralidade e, quando chegaram ao poder, em vez de colocar em prática os seus princípios, preferiram o fisiologismo, a destruição da educação e cultura, a alienação do povo, em nome da pseudo erradicação da pobreza com programas assistencialistas baratos, que mais beneficiaram políticos e seus familiares desonestos do que a população pobre e principalmente miserável.
Na vida, só não é possível remediar atitudes e fatos extremos e derradeiros, mas contra o fisiologismo e a corrupção sim. A famigerada corrupção, oriunda desde o descobrimento do país, e institucionalizada nos últimos anos de forma agressiva, praticamente uma metástase, em todos os poderes Executivo, Legislativo e mais lamentavelmente no Judiciário, que abandonaram os seus papéis constitucionais, pois atualmente são plenamente dependentes e harmônicos entre si na preservação e impunidade da corrupção disseminada. Ressalte-se, que bravamente, ainda existe uma minoria disposta a combatê-la e que alimenta a esperança de pelo menos incomodar e desonrar os corruptos.
A desesperança no combate da corrupção, principalmente com a conivência do Poder Judiciário e a omissão da imprensa, preocupada exclusivamente com verbas de publicidade, no lucro, divorciando-se do seu papel maior, de divulgar e informar livremente e sem censura os fatos, transformou a grande maioria da população brasileira em partícipes na tolerância da corrupção, deixando-se destruir pela falta de elementos essências a sobrevivência como a alimentação, saúde, educação, segurança, cultura…
É preciso dar um basta! Já passou o tempo. Essas transformações não virão de cima para baixo. Os corruptos em todas as escalas, não querem a mudança. Portanto, terá que partir de baixo para cima.
Outrora, lamentavelmente, não nos importávamos com esses problemas e suas conseqüências porque eram periféricos, mas agora estão na nossa porta e, com a reincidente omissão não serão resolvidos, mas aumentados e ficarão num futuro muito próximo descontrolados.
A criação dum dispositivo legal, enquadrando a corrupção na categoria dos crimes hediondos, com a sua aplicação eficaz e independente, talvez seja o início da mudança da vontade popular, livre e soberana.
Também não podemos poupar dos agravantes, os agentes públicos e privados que deveriam pelo conhecimento de ofício, em razão do seu grau e profissão, evitá-la e combatê-la.
O que queremos? Ficarmos passivos, perdermos a esperança em nós mesmos e no legado que podemos deixar para a população mais sofrida, nossos filhos e netos ou impávidos começarmos a combater?
A filósofa russo-americana Ayn Rand (fugitiva da revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), já preconizava uma visão vivida: “Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”.
É isso que queremos?
Yvan Ayres da Silva – Advogado/ blog da Adriana Vandoni

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Viva a democracia

Dilma vai enfrentar Aécio Neves no segundo turno. É o tradicional confronto PT x PSDB que se repete. Isso significa que a “velha” Política ganhou da “nova”?
Não. Significa que a Democracia brasileira mostrou maturidade. Marina tem uma biografia respeitável, mas tentou ganhar a eleição tratando o eleitor feito criança. “Eu sou o novo” (sei…), “vou governar com os “bons” de cada partido” (só faltava escolher os maus), “quero menos Estado e mais política social” (mágica?), “no meu governo não haverá toma lá dá cá no Congresso, contaremos com a pressão das ruas” (seria um governo bolchevique, com o Congresso cercado pelas massas, enquanto o Gianeti e a Neca acertam o resto com os bancos?).
A “Nova” Política era uma miragem. E Junho de 2013? Onde foi parar? Nos 1,5% de Luciana Genro?
Marina se desmanchou. Nunca numa eleição presidencial se viu nada parecido. O Brasil não engoliu a Marina. E Marina foi engolida pela realidade. Em 2014, sai da eleição menor do que em 2010. Apesar de ter conquistado cerca de dois pontos percentuais a mais do que na ultima eleição. Mas queimou patrimônio político.
Aécio sai do primeiro turno com 33% (exatamente o mesmo percentual de Serra em 2010). Dilma sai com 42% (5 pontos abaixo de 2010; fruto das dificuldades concretas do governo, da economia que cresce menos do que em 2010). Isso aponta para um segundo turno mais difícil do que em 2010. 
Mas voltemos a Marina. No fim de agosto, a candidata chegou a aparecer 10 pontos à frente de Dilma em simulações de segundo turno. Aécio era dado como morto. Mas a política se impôs. Não a nova, nem a velha. Mas a política.
Dilma partiu para o combate aberto, fez o contraponto, mostrou as incongruências de Marina. Desmontou a tese do BC “independente”, do desprezo pelo pré-sal. Não foi uma “campanha de mentiras”. Foi o confronto político. Marina mostrou a consistência de um sorvete derretido.
Aécio fez o mesmo: mostrou o “risco” Marina, e retomou espaço.
Isso tudo mostra – sim - a maturidade da Democracia brasileira.
E o segundo turno? Será duríssimo. Dilma e Aécio, disputando em comícios, programa eleitoral e o corpo a corpo cada voto.
E viva a democracia.

Texto: Rodrigo Vianna (Adaptado)

sábado, 11 de outubro de 2014

Quem é você?



Você é os brinquedos que brincou, as gírias que usava, você é os nervos a flor da pele no vestibular, os segredos que guardou, você é sua praia preferida, Garopaba, Maresias, Ipanema, você é o renascido depois do acidente que escapou, aquele amor atordoado que viveu, a conversa séria que teve um dia com seu pai, você é o que você lembra.
Você é a saudade que sente da sua mãe, o sonho desfeito quase no altar, a infância que você recorda, a dor de não ter dado certo, de não ter falado na hora, você é aquilo que foi amputado no passado, a emoção de um trecho de livro, a cena de rua que lhe arrancou lágrimas, você é o que você chora.
Você é o abraço inesperado, a força dada para o amigo que precisa, você é o pelo do braço que eriça, a sensibilidade que grita, o carinho que permuta, você é as palavras ditas para ajudar, os gritos destrancados da garganta, os pedaços que junta, você é o orgasmo, a gargalhada, o beijo, você é o que você desnuda.
Você é a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar, você é o desprezo pelo o que os outros mentem, o desapontamento com o governo, o ódio que tudo isso dá, você é aquele que rema, que cansado não desiste, você é a indignação com o lixo jogado do carro, a ardência da revolta, você é o que você queima.
Você é aquilo que reivindica, o que consegue gerar através da sua verdade e da sua luta, você é os direitos que tem, os deveres que se obriga, você é a estrada por onde corre atrás, serpenteia, atalha, busca, você é o que você pleiteia.
Você não é só o que come e o que veste. Você é o que você requer, recruta, rabisca, traga, goza e lê. Você é o que ninguém vê.
Martha Medeiros

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

A tirania e os tiranos



Chama-se tirania o governo conduzido por um tirano, onde determinada população é oprimida e tem seu livre arbítrio retirado, transformando-se em peças em um jogo de poder.
Em nossos dias, o termo tirania é aplicado geralmente a uma forma cruel e opressiva de governo, mas a definição original da palavra se referia a regimes cujos mandatórios não tinham a legitimidade para exercer o poder, não importando se agissem de forma maligna ou benevolente. Essa transformação em seu significado tem origem na sucessão de governos tiranos através da história, que, mesmo benignos, tendem a ser inseguros, e para tentar manter o seu poder, transformam-se em regimes cada vez mais opressivos. Dessas experiências surgiu ainda a divisão de poderes na administração pública, para que se evitasse o acúmulo de poder nas mãos de um indivíduo apenas.
Os métodos para derrubar uma ordem constitucional e estabelecer uma tirania são bem conhecidos, mas é surpreendente notar que aqueles que não têm intenção de perpetrar uma tirania podem ser cooptados a instalar um modelo tirânico deadministração, apesar de suas melhores intenções. A tirania não é sempre deliberada, os tiranos pode enganar-se em seus atos, acreditando-se libertadores de uma condição, de uma população, e ao mesmo tempo podem agir de modo a enganar todo mundo. O tirano sempre busca o condicionamento do povo, tornando-o compatível com as exigências do poder. Para isso, ele sempre estimula a ignorância pública do cidadão em relação aos seus deveres cívicos.
Uma forma comum de implantação do modelo tirânico de governo começa com o controle e distribuição de falsas informações, por exemplo, com a instituição de ministérios da propaganda chamados de "informação pública" ou "marketing". Outra manobra comum é a da fraude eleitoral, usada para impedir a eleição de reformadores. O tirano irá se utilizar ainda da usurpação de poderes, controle das forças armadas, militarização da aplicação da lei, com medidas aparentemente fortes, como a declaração de uma "guerra contra o crime", por exemplo, que acaba por gerar uma guerra contra as liberdades civis. Outras formas básicas da tirania é a instituição da prática de espionagem e vigilância interna, supressão de pesquisadores e denunciantes, além a criação de uma classe de funcionários acima da lei.
A solução nesses casos é sempre detectar as tendências para a tirania e suprimi-las antes que elas se desenvolvam e acabem firmemente estabelecidas. As pessoas nunca devem concordar em qualquer violação da constituição. Deixar de tomar medidas corretivas cedo significa apenas que medidas mais severas terão de ser tomadas mais tarde, talvez com a perda de vidas e do rompimento da sociedade de uma forma que a recuperação pode levar até mesmo séculos.

Por Emerson Santiago

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

A realidade do Brasil x O mito da caverna



O Mito da Caverna, ou Alegoria da Caverna, foi escrito pelo filósofo Platão e está contido em “A República”, no livro VII. Na alegoria narra-se o diálogo de Sócrates com Glauco e Adimato. É um dos textos mais lidos no mundo filosófico.
Platão utilizou a linguagem mítica para mostrar o quanto os cidadãos estavam presos a certas crendices e superstições. Para lembrar, apresento uma forma reelaborada do mito. A história narra a vida de alguns homens que nasceram e cresceram dentro de uma caverna e ficavam voltados para o fundo dela. Ali contemplavam uma réstia de luz que refletia sombras no fundo da parede. Esse era o seu mundo. Certo dia, um dos habitantes resolveu voltar-se para o lado de fora da caverna e logo ficou cego devido à claridade da luz. E, aos poucos, vislumbrou outro mundo com natureza, cores, “imagens” diferentes do que estava acostumado a “ver”. Voltou para a caverna para narrar o fato aos seus amigos, mas eles não acreditaram nele e revoltados com a “mentira” o mataram.
Com essa alegoria, Platão divide o mundo em duas realidades: a sensível, que se percebe pelos sentidos, e a inteligível (o mundo das ideias). O primeiro é o mundo da imperfeição e o segundo encontraria toda a verdade possível para o homem. Assim o ser humano deveria procurar o mundo da verdade para que consiga atingir o bem maior para sua vida. Em nossos dias, muitas são as cavernas em que nos envolvemos e pensamos ser a realidade absoluta.

É perfeitamente possível relacionar a filosofia platônica, sobretudo o mito da caverna, com nossa realidade atual.  A partir desta leitura, é possível fazer uma reflexão extremamente proveitosa e resgatar valores de extrema importância para sobreviver no mundo competitivo e globalizado. Além disso, ajuda na formulação do senso crítico e é um ótimo exercício de interpretação de mundo. A relevância e atualidade do mito não surpreende: muitas informações denunciam a alienação humana: manipulação dos meios de comunicação, direitos humanos e principalmente na política atual, criam realidades paralelas e alheias. Mas até quando alguns escolherão o fundo da caverna? 


Fonte: Marcio Filósofo


Ainda Escravos







Da senzala à favela.
Da chibatada aos cassetetes.
Das correntes às algemas.
Dos negreiros aos camburões.
De escravos a explorados.
Dos porões às pensões.
Roubaram nossa alma, nossa vida, nossa força.
Roubados de nossa cultura.
De escravos a operários,
o que nos move é a esperança
da Justiça e da vingança...
Vingança!!!
Nos deram alforria
mas não a liberdade.
Disseram que somos livres
(livres sem dignidade).
Soltaram as correntes
e nos prenderam à miséria,
falando em igualdade.

Sick Terror

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Marina vai apoiar Aécio e pedir aliança de programas, diz colunista


Marina vai apoiar Aécio e pedir aliança de programas, diz colunista

Marina Silva (PSB), terceira colocada na disputa presidencial, decidiu apoiar Aécio Neves no 2.º turno da eleição presidencial. Quer, porém, que o tucano inclua em seu programa de governo causas defendidas por ela nas áreas educacionais e de meio ambiente. A ideia da ex-ministra é fazer o anúncio de um "acordo programático". Esse apoio seria costurado a partir de itens convergentes nos programas dos dois, como o fim da reeleição e a reforma tributária. Conforme informou a colunista Sonia Racy no portal estadão.com.br, o que está em discussão, agora, é se a adesão de Marina ocorrerá com o PSB ou se será uma manifestação da Rede Sustentabilidade, grupo político da ex-ministra abrigado no partido que foi presidido por Eduardo Campos, morto em agosto. Marina diz que não quer condicionar sua decisão a cargos, o que ela define como "velha política". O caminho da "nova política" é pedir um compromisso formal de pontos do programa de governo anunciado pelo PSB em agosto. O discurso é semelhante ao adotado um ano atrás, quando Marina se filiou ao PSB de Campos, e meses depois, ao anunciar ser vice na chapa então encabeçada pelo ex-governador. Marina defende itens como a manutenção das conquistas socioeconômicas dos governos Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, a inclusão da sustentabilidade na agenda e a garantia de aumento de produção do agronegócio sem riscos à floresta amazônica. Além disso, destacar os pontos em comum entre os planos de governo, como o fim da reeleição e a reforma tributária, é uma forma de Marina convencer aliados da Rede mais reticentes ao apoio ao tucano e que preferem a neutralidade, a exemplo do que ocorreu em 2010. Naquele ano, a terceira colocada fez uma lista de dez itens de seu programa e a enviou tanto a José Serra e quanto a Dilma. Sem a resposta esperada dos concorrentes no 2.º turno, ficou neutra. No domingo (5), em discurso após reconhecer a derrota, Marina deu a entender que não ficaria neutra de novo e que os brasileiros demonstraram "sentimento de mudança" nas urnas. Entre os marineiros, é consenso de que os ataques da campanha petista impedem uma aproximação com Dilma. "Não há como conversar com o PT", disse Sérgio Xavier, um dos assessores mais próximos de Marina. "A nova política é você se unir a partir de um programa de governo, e é isso que nós queremos fazer."A tendência entre os partidos aliados de Marina é apoiar Aécio. Já se manifestaram nesse sentido o presidente do PPS, Roberto Freire, que convocou reunião para hoje, e o do PSL, Luciano Bivar. Dirigentes de PHS, PPL e PRP também tendem a declarar adesão à campanha do tucano.No PSB, foi marcada para amanhã uma reunião da Executiva para se buscar um consenso sobre o 2.º turno. A Rede também discute o assunto amanhã.Mesmo o presidente nacional do partido, Roberto Amaral, aliado de longa data e ex-ministro de Luiz Inácio Lula da Silva, sinalizou que não seria contra o apoio ao candidato do PSDB. "O fundamental é estar envolvido em um processo de progresso, de crescimento. Às vezes um reacionário serve de avanço." 


Terça, 07 de Outubro de 2014 - 09:00
por João Domingos e Erich Decat | Estadão Conteúdo

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Saudade



Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...

Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...

Saudade é sentir que existe o que não existe mais...

Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...

Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.

E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.

O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.



Pablo Neruda

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

'Buraco negro' em lago dos EUA, suga várias árvores em segundos!

Pesquisadores de fenômenos, dizem que pode ser a Placa da terra que se movimentou, isso tem causado várias mudanças na terra inaplicáveis ao entendimento do homem, como o Tsunami, enormes buracos de um dia pro outro em vários lugares do mundo, água doce virando salgada, geleiras derretendo, rios secando, esse rio sendo sugado de uma maneira assustadora. Do jeito que vai, onde acham que vamos parar ?


Vera Lúcia TJ